Melatonina é uma barreira contra o coronavírus no pulmão, diz estudo brasileiroDependência de melatonina para dormir aumentou drasticamente nos últimos anos

É a melatonina que aumenta a sonolência nas horas antes de dormir. Os níveis desse hormônio geralmente aumentam à noite e diminuem gradativamente à medida que a manhã se aproxima. Os especialistas explicam que a isso acontece porque uma parte do cérebro chamada núcleo supraquiasmático (SCN) sincroniza a produção de melatonina com a hora do dia. No entanto, o termo “melatonina” tem sido muito utilizado para se referir ao produto sintético utilizado por quem tem dificuldades para dormir. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária passou a autorizar para a formulação de suplementos alimentares. Em nota, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) já chegou a apontar que “o uso de melatonina deve ter indicação e acompanhamento médico.” No novo estudo, os cientistas pediram a 26 pessoas que passassem algumas noites dormindo em um laboratório: uma vez sob um cobertor leve e outra sob um cobertor pesado. Nenhum dos participantes do estudo tinha insônia ou dificuldades para dormir. O experimento funcionou assim: os participantes se deitavam às 22h, sob um cobertor leve ou pesado. Às 23h, as luzes se apagavam. Com o decorrer da noite, os pesquisadores coletaram amostras de saliva a cada 20 minutos para monitorar os níveis de melatonina de cada participante. Em média, quando sob um cobertor pesado, os níveis de melatonina dos participantes aumentaram cerca de 32% em comparação com o cobertor leve. Por enquanto, a razão dessa relação ainda não está clara, o que implica na necessidade de mais estudos, principalmente se levar em conta que usar o cobertor não pareceu afetar o sono dos participantes, mesmo com essa alteração no hormônio. Fonte: Journal of Sleep Research, The Washington Post via Live Science